Os empreendedores e as empresas da região Norte, independentemente do sector em que operem ou da localidade onde estejam, vão ter acesso a mais e melhor informação económica e a poder rentabilizar de forma mais eficiente os diferentes instrumentos de apoio que têm ao dispor até 2020, no quadro do actual ciclo de Fundos Europeus Estruturais e de Investimento da União Europeia Portugal 2020.

São estes, em traços gerais, os objectivos do projeto Novo Rumo a Norte, que é publicamente apresentado no próximo dia 6 de Novembro, à tarde, no auditório do edifício de serviços da AEP – Associação Empresarial de Portugal, em Leça da Palmeira, Matosinhos.

A sessão de apresentação do Novo Rumo a Norte contará com as participações dos presidente e do vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida e Luis Miguel Ribeiro, respectivamente, assim como do presidente da CCDR-N – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Emídio Gomes.

Cooperação, empreendedorismo e inovação são os eixos fundamentais da iniciativa. A sua operacionalização caberá a uma rede colaborativa de raiz associativa. Dela fazem parte, designadamente, a própria AEP, promotora e coordenadora do projeto, e sete outras entidades do movimento associativo regional com uma estreita ligação ao tecido empresarial das oito sub-regiões (NUTS III) da região Norte, onde estão sediadas 45% das exportadoras portuguesas.

Da conjugação de esforços e do aproveitamento de sinergias entre estas oito organizações e mais 50 associações empresariais, de âmbito local e regional, que se tornarão numa espécie de “front office” físico do projeto, deverão beneficiar cerca de dez mil empreendedores, micro, pequenas e médias empresas, de 86 concelhos.

A ideia-base é democratizar o acesso à informação com valor estratégico para os agentes económicos da região, familiarizando-os com os mecanismos e os instrumentos de apoio a que se podem candidatar em matéria de investimento, capitalização, formação e capacitação, internacionalização, cooperação inter-empresarial, inovação, I&D, empreendedorismo e gestão competitiva, entre outras áreas.

Através de uma plataforma ‘online’, que em breve estará operacional, e dos serviços das associações empresariais locais e regionais envolvidas no projecto, a todos será proporcionado um serviço de aconselhamento técnico de proximidade, apoio especializado no desenho de candidaturas a programas comunitários e acompanhamento do processo respectivo, até à conclusão do investimento ou da acção apoiados ao abrigo de programas de âmbito regional, nacional ou europeu, como é o caso do Horizonte 2020.

Outra virtualidade do projeto tem a ver com a coesão territorial: diminuindo as diferenças no acesso à informação e aumentando o conhecimento dos diferentes instrumentos de apoio ao alcance dos agentes económicos, estão a esbater-se assimetrias e a contribuir para a melhoria dos indicadores sócios-económicos em toda a região Norte.

Na operacionalização do projeto terão ainda intervenção os órgãos da Administração Local, os centros do sistema científico e tecnológico e as universidades e institutos politécnicos da região. Todos são parceiros das associações empresariais e necessários para potenciar a resposta e alargar a panóplia de recursos ao dispor dos empreendedores e das PME nortenhos.

Fonte: AEP